quinta-feira, 15 de junho de 2023

Como fazer uma horta suspensa?


 

Como fazer uma horta suspensa?

Há inúmeras formas de montar uma hortinha e você pode definir os materiais de acordo com recursos disponíveis e as hortaliças que você pretende cultivar.

Se a ideia é ter temperos, ervas aromáticas e pimentas, por exemplo, que se adaptam ao espaço em que estão e podem se manter de pequeno porte, os vasos médios dão conta do recado. Mas, se você quer ir além e cultivar folhosas, como alface e couve, foque em vasos maiores. 

Antes de começar, leia atentamente as informações abaixo, porque elas são essenciais para uma boa colheita:

Precisa de sol? Sim! Todas as hortaliças precisam de luz solar direta por, aproximadamente, 4 horas por dia. Para algumas variedades, a duração sobe para 6 horas. Por isso, fique atenta(o) ao local em que a hortinha suspensa será posicionada.

Atenção ao peso na parede ou teto. Lembre-se de utilizar materiais resistentes, caprichar na instalação da estrutura e pesquisar sobre o peso suportado pelos vasos. Após as regas, por exemplo, eles ficam mais pesados e se a estrutura não for firme, poderá ceder.

 🌱 Dica da GDEZ: além de ajudar no desenvolvimento das plantas, a camada de drenagem com argila expandida deixa os vasos mais leves!

Época de plantar! As hortaliças têm suas preferências quanto ao tipo solo, clima, luminosidade e frequência de regas. Por isso, verifique o calendário de plantio para a sua região e leia atentamente as recomendações que estão nas embalagens das sementes.

Achou muito complicado? Pergunte no viveiro ou garden center da sua cidade quais são as hortaliças da época e adquira mudas saudáveis e firmes.

A boa notícia é que os temperos mais comuns podem ser cultivados em qualquer época do ano, em todas as regiões do Brasil (clique aqui para saber mais). 

Aproveite a própria estrutura do seu espaço para cultivar ervas aromáticas sem ocupar o chão.

Depois de pensar nesses aspectos, é hora de escolher os materiais para começar. Você pode utilizar itens que já tem em casa ou escolher um kit pronto e instalar na sua casa. 

Confira algumas dicas: 

  • Compre um kit completo para montagem de hortinhas;
  • Reaproveite garrafas, frascos e pallets;
  • Fixe jardineiras diretamente no muro; 
  • Coloque prateleiras de vidro ou madeira na cozinha;
  • Utilize aparadores ou floreiras nos espaços abertos;
  • Aproveite cercas e grades de proteção para pendurar os vasos.

 


Qual o melhor vaso para horta suspensa?

Se a horta suspensa for fixada à parede, é importante que o vaso tenha o tamanho compatível com suporte que vai acomodá-lo. Mas, se a ideia é pendurá-los no teto, verifique se são leves e se há bordas para encaixe das alças

Nós recomendamos os vasos autoirrigáveis para hortas suspensas porque otimizam os cuidados com as regas, impedem a queda frequente de água no chão e a proliferação de mosquitos. Para quem não dispõe de muito espaço, são fatores que facilitam a rotina e estimulam a continuidade do projeto! 

 

As jardineirasde parede são excelentes para cultivar folhagens ou pimentas em maior quantidade. Capriche na estrutura em que elas serão colocadas e observe o peso máximo suportado pelos vasos que escolher.

Horta suspensa em jardineiras de parede. Imagens: Acqua Planta.

Como prepará-los?

Todos os vasos precisam ter furos! Eles garantem que a água escoe com facilidade, impedindo que as raízes sejam prejudicadas. 

Faça uma camada de drenagem no fundo, utilizando argila expandida ou pedrinhas de construção. Em seguida, coloque o substrato para o plantio ou mix de terra vegetal e composto orgânico preenchendo até a metade do vaso.

Posicione a muda do tempero ou erva aromática escolhida no centro do vaso e vá colocando mais substrato até chegar à borda. Depois, faça uma rega e veja se escoa com facilidade. 

 Caso o plantio seja feito por sementes, utilize sementeiras ou recipientes pequenos e faça o transplante posteriormente, quando as ervas escolhidas já estiverem mais firmes. No caso dos vasos autoirrigáveis, a irrigação precisa ser por cima no início, até as raízes da planta alcançarem a raiz artificial. 

 

Suporte para hortas suspensas

A vantagem das treliças de parede próprias para hortas suspensas é que elas vêm com espaço para suportes dos vasos. Então, você pode movê-los com praticidade, seja para as regas, trocas ou para criar novas composições! 

Restos de madeira, pallets ou estruturas de ferro que não são mais utilizadas, como janelas antigas e grades também são ótimas alternativas. Lembre-se higienizá-las corretamente e utilizar uma tinta resistente à ação do tempo, já que ficarão expostas ao sol.

As floreiras de madeira ou metal são estruturas de chão, mas que não ocupam toda a base do espaço. Elas podem acomodar vasos médios ou sementeiras e, por isso, são ideais para quem cultiva microverdes em maior quantidade! 

DICAS DE CULTIVO FRUTÍFERAS

As prateleiras são boas opções para aproveitar as grades das varandas. Os vasos podem ser colocados em cima delas ou encaixados, a depender do modelo escolhido. Há opções em madeira, plástico ou ferro e você pode escolher a que combina mais com o estilo da sua casa ou jardim! 

Prateleiras para jardineiras e vasos ajudam a compor a decoração nas varandas de apartamentos ou de espaços corporativos.

 

Para aproveitar as colunas de espaços abertos, aposte na mão francesa e nos vasos suspensos. Além de ficarem mais firmes e menos suscetíveis à quedas nos ventos, deixam o espaço mais bonito! 

Onde comprar? Clique nos links e confira as opções disponíveis na GDEZSMENTES

 Treliças de parede de ferro e madeira

 Alça para vasos suspensos

 Mão francesa ou suporte de madeira

 Prateleira de ferro

 Suporte e jardineira de fibra de coco

Para comer com os olhos: a amor-perfeito é uma flor comestível que pode ser cultivada em vasos suspensos e jardineiras. Utilize em drinks, bolos e biscoitos.

Como plantar sementes?


 

Como plantar sementes?

As mudas podem ser feitas em tubetes, bandejas, vasos, saquinhos para mudas, ou até mesmo em materiais recicláveis que costumamos ter em casa, como garrafas, rolinhos de papel higiênico, caixas de ovos, etc.

Muita gente não faz ideia, mas o tamanho do recipiente influencia totalmente no porte da muda. Mudas de arbustos e árvores se desenvolvem melhor em embalagens maiores. Já as herbáceas, como flores anuais, hortaliças e temperos, crescem bem em recipientes menores.

Recipientes de mudas como bandejas e sementeiras podem ser reutilizados, mas para isso saiba que é necessário realizar uma boa lavagem acompanhada de esterilização, para que possíveis doenças não sejam transmitidas entre os lotes de mudas.

Existem também espécies que são muito sensíveis ao transplante, e por isso devem ser semeadas diretamente no local definitivo. É o caso das cenouras, por exemplo.

Como escolher as sementes para oplantio?

A escolha das sementes precisa ser cuidadosa e criteriosa. Elas devem possuir boa genética e serem livres de pragas e doenças. Isso irá garantir que germinem bem e continuem se desenvolvendo de forma eficaz.

Sementes contaminadas são sinônimo de insucesso. Para a escolhadas sementes é muito importante estabelecer como critério o local de origem das plantas e a estação do ano. Neste post explicamos quais as melhores opções para o plantio na horta, mês a mês.

Determinadas espécies podem precisar do frio para o desenvolvimento. Quando este é o caso, não é indicado o plantio no centro-oeste, norte e nordeste. Outras devem ser plantadas exclusivamente na primavera, evitando assim as outras três estações anuais.

 

Sementes com dormência

Muitas sementes de arbustos, árvores e plantas anuais possuem dormência. Isso faz com que o passar do tempo e das estações seja importante para a germinação.

A dormência pode ser superada no caso de sementes duras de diversas árvores. Existem técnicas especiais de quebra de dormência, como:

• Imersão em água quente

• Ácido sulfúrico

• Escarificação mecânica

 

Esses procedimentos garantem germinação rápida e de maneira uniforme, o que facilita muito o manejo das mudas.

Por isso é importante sempre verificar se as sementes que adquiriu precisam de quebra de dormência, para que possa realizar os procedimentos corretamente e assim evitar possíveis frustrações.

Substrato para o plantio desementes

É muito importante saber que o substrato ideal para o plantio possui relação com o habitat da planta que você escolheu plantar. Consequentemente isso influenciará totalmente no desenvolvimento das plantas.

Plantas carnívoras por exemplo, apreciam esfagno ou turfas levemente ácidas. Já algumas espécies de orquídeas gostam mesmo é de casca de pinus. Cactáceas necessitam de substrato arenoso.

Procure usar substrato esterilizado. Isso evitará que suas sementes entrem em contato com bactérias, fungos ou pragas. Confira uma receitinha bem simples de como preparar um ótimo substrato para plantio:

• 1/4 de terra comum de jardim
• 1/4 de areia ou vermiculita
• 2/4 de terra vegetal (composto orgânico)

Esterilize o material colocando-o no sol até a secagem completa, revirando de vez em quando, perfazendo pelo menos 24 horas de solarização. Também é possível esterilizar o substrato colocando-o no forno por 30 minutos ou no microondas por 3 minutos para cada quilo de substrato.

Não use fertilizantes com alto teor de nitrogênio nessa fase inicial. Os fertilizantes podem ser muito fortes para as raízes que ainda serão frágeis.

Utilize fertilizantes ricos em fósforo e potássio, como NPK 0.20.20 ou 4.14.8. Eles garantem raízes fortes e vigorosas. Depois que o substrato estiver totalmente frio, adicione esses fertilizantes e coloque-o nos recipientes em que irá germinar (bandejas, tubetes, copinhos…).

Plantando as sementes

Em cada um dos recipientes escolhidos para a germinação (tubetes, bandeja de muda, saquinho de muda) faça uma pequena cova e deposite de 2 a 5 sementes.

A profundidade de cada semente deve ser calculada de acordo comseu tamanho e necessidade de luz para boa germinação.

A regra é cobrir cada semente com substrato em uma camada com cerca de 2 a 3 vezes o seu tamanho. Ou seja, geralmente camadas finas. Existem sementes tão pequenas que nem precisam ser cobertas. Basta depositá-las na cova e pronto.

 

Regas

Após colocar as sementes nas covas, irrigue com água da torneira. De preferência descansada, para evitar possíveis efeitos do cloro.

As regas deverão ser feitas de maneira a manter o solo sempreúmido, mas nunca encharcado. A água é indispensável no processo de germinação das sementes. Sem ela, elas se desidratam e morrem.

Para realizar a rega utilize sempre um regador de crivo muito fino, ou até mesmo um pulverizador. Conforme as sementes forem crescendo as regas poderão ser reduzidas gradativamente.

 

Luminosidade

Mantenha seus recipientes com sementes em local com bastante luz, porém sem sol direto.

Você pode criar um pequeno viveirinho coberto com sombrite. Isso ajudará no crescimento das plantas durante o verão ou em locais quentes.

Já no frio, o recomendado é criar uma pequena estufa coberta com lona transparente ou branca. Você pode também posicionar os recipientes em local que receba luz indireta, como uma janela. Deixe que recebam o sol da manhã ou do fim do dia, protegido de ventos fortes.

Transplante das mudas

Quando as plantas estiverem com 2 a 3 pares de folhas será a hora de realizar o raleio. Retire com cuidado das sementeiras as mudinhas fracas ou doentes, deixando apenas uma muda por célula.

As mudas saudáveis que forem retiradas durante o raleio poderão ser replantadas em novos recipientes.

 

Quando as mudas estiverem com 10cm de altura (herbáceas e arbustos), ou 15 a 20 cm de altura (árvores), elas poderão ser plantadas em local definitivo ou em recipientes maiores, como vasos. Esse processo ocorre geralmente cerca de 30 a 45 dias após a germinação.

O transplante é um passo muito delicado que deve ser realizado preferencialmente em dias nublados e úmidos. Caso não seja possível realizar o procedimento nessas condições, opte pelo final da tarde. Transplantar de saquinhos de mudas ou tubetes já é mais simples, porém, exige igual cuidado.

Plante as novas mudinhas em covas bem dimensionadas, fertilizadas com 150 gramas de esterco curtido e 30 gramas de NPK 04.14.08. Misture bem os fertilizantes e esterco com a terra. Posicione a muda no centro e preencha as laterais com terra adubada.

Irrigue diariamente até perceber o bom desenvolvimento da muda. Algumas mudas como árvores e trepadeiras, podem necessitar de apoio na fase de transplante. Isso evitará tombamentos acidentais quando ainda não estiverem fortes e enraizadas.

Ah, mas não ache que o trabalho para por aqui, ok? Você precisará manter uma rotina de cuidados para que suas plantas continuem sempre se desenvolvendo de maneira segura e saudável!

Gostou de aprender como realizar o plantio de sementes? Então, agora é hora de colocar as mãos na terra e preparar muitas mudinhas por aí! Em nosso site você encontra tudo que precisa para começar a tarefa!


terça-feira, 13 de junho de 2023

Tipos de Capim

 



Tipos de Capim

A Sementes Gdez tem à disposição do cliente, diversos tipos de sementes de capim, ideais para a agricultura, nutrição animal e outras finalidades.

Existem vários tipos de capins para atender às necessidades específicas de cada produtor.

Dentre os diversos tipos de capim existentes, o Capim Forrageiro é um dos mais variados, possuindo diversidade em gêneros e espécies. É amplamente utilizado na alimentação de animais e também na adubação e conservação do solo. A semente e a folha do capim forrageiro podem ser utilizadas na alimentação animal, já que é muito nutritivo.


O Capim Mombaça é um dos tipos de capim que necessitam de solos de média a alta fertilidade e sua semeadura tem que ser realizada no início do período de chuva, entre outubro e novembro, aproximadamente. Este tipo de capim possui folhas quebradiças e formas touceiras altas de até 1,65m.


Entre os tipos de capim originários da África podemos citar o Capim Brachiaria Llanero que possui boa capacidade de adaptação a solos diferentes, incluindo os de alta umidade e baixa fertilidade. Ele apresente bom crescimento em regiões tropicais, competindo com plantas invasoras e protegendo o solo de erosões. É também, um capim favorável a implantação de leguminosas em consorciação.


Estes são alguns exemplos dos inúmeros tipos de capim existentes. A sementes Gdez possui sementes para Brachiaria Llanero, Capim Mombaça e diversos outros tipos de capim.



Dormência em sementes: o que é, quando ocorre, tipos e causas


Dormência em sementes ocorre quando, por conta de fatores internos ou externos, as sementes não germinam. Trata-se de um problema comum, porém que pode causar muitas desvantagens financeiras. Quer entender melhor como e por que acontece a dormência em sementes? Continue a leitura e saiba como driblar esse problema! Confira!

O que é dormência em sementes e qual o seu impacto?

A germinação das plantas ocorre quando todas as condições do ambiente são favoráveis. Hidratação na medida certa, além de luz e temperatura favoráveis, são elementos essenciais para que a plantação apresente um crescimento saudável com plantas fortes que possam sobreviver às adversidades do clima.


Entretanto, às vezes é possível notar que, mesmo em condições que são boas para a germinação e desenvolvimento das plantas, algo ocorre no meio do processo que impede que essas plantas se desenvolvam de acordo.


É importante saber que esse processo de dormência é uma herança evolutiva que faz com que as sementes busquem uma melhor adaptação ao ambiente enquanto esperam o momento certo para se reproduzirem. Portanto, é a planta-mãe quem determina o momento certo para que aquela semente germine e perpetue a espécie.

Quais os tipos e causas da dormência nas sementes?

A dormência em plantas pode ser classificada em dois tipos, sendo eles a endógena e a exógena. Essas duas classificações são importantes para avaliar os motivos da dormência e em que estágio as sementes entraram nesse processo. Confira abaixo as diferenças entre os dois tipos:

 

Dormência endógena: esse tipo ocorre quando o impedimento à germinação ocorre ainda no embrião, ou seja, o prefixo "endo" dá a dica de que a causa é interna. A dormência endógena pode acontecer por algum problema herdado da planta-mãe que pode ser hormonal, ou mesmo algum inibidor químico;

Dormência exógena: o prefixo do conceito, “exo”, também dá a dica de que o problema é causado por condições exteriores à semente. Pode ser que a hidratação não consiga superar os tecidos da semente, ou mesmo que as condições externas de solo e clima não permitam o mesmo.

Existem outras causas possíveis para a dormência em sementes, sendo elas:

 

Tegumento impermeável: como dito acima, as causas exógenas podem fazer com que as sementes não germinem. Nesse caso de tegumento impermeável, a causa é a impermeabilidade da derme da semente que não permite que os gases ou a água necessária à produção da vida consigam entrar em contato e ativar o crescimento. Nesses casos, essas sementes são conhecidas como sementes de casca dura;

Substâncias inibidoras: neste caso, as substâncias que estão impedindo o germinar das sementes podem ser diversas. Problemas do solo que pode não contar com os minerais e vitaminas necessários, além de o próprio embrião não ser capaz de produzir substâncias que auxiliem no germinar, são algumas das possibilidades.

Como tratar a dormência em sementes?

Existem alguns métodos que podem ser utilizados para tentar despertar essas sementes e conduzi-las à germinação. Confira:

 

Escarificação química: é o processo de remover a pele das sementes de forma a permitir que os compostos necessários à germinação possam penetrar a derme e despertar o embrião. Esse método utiliza ácidos sulfúrico, clorídrico, entre outros;

Escarificação mecânica: similar ao método acima, a diferença desse método é que não são compostos químicos utilizados na escarificação e sim métodos mecânicos como lixa, atrito com superfícies ásperas, entre outros;

Choque de temperatura: é autoexplicativo, ou seja, é um método que busca o despertar das sementes por meio da alternância de temperatura;

Água quente: esse método é a imersão das sementes em águas em temperaturas altas de 76 a 100ºC. O período de imersão vai depender do tipo de semente;

Estratificação: esse método tenta fazer as trocas de nutrientes necessárias às sementes utilizando tratamento úmido em baixa temperatura.

Conclusão

A dormência em sementes é um processo evolutivo natural que busca a manutenção e sobrevivência da espécie. No entanto, é possível acelerar esses tempos de preparação natural com opções de tratamento direcionadas a cada espécie de sementes, afinal, cada uma possui um tempo específico.


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Qual melhor forrageira para equinos?



Escolher a melhor forrageira para equinos necessita de atenção a alguns pontos. É possível manter a dieta dos cavalos com uma porcentagem quase que total de forragem, no entanto, a escolha das mesmas é essencial para manter a saúde dos animais. É importante compreender que a alimentação baseada em forragem não é a mesma para equinos e bovinos.

Cada espécie necessita de determinados tipos de vitaminas, além disso, a dieta dos equinos não envolve, necessariamente, o ganho de peso. É comum que a alimentação de cavalos tenha o foco no crescimento, trabalho ou reprodução. Sendo assim, a escolha da forragem ideal passa pela análise dessas necessidades.

Cavalos que necessitam de mais resistência para o trabalho devem ser tratados com mais gordura, assim como aqueles que precisam de mais energia, devem ser tratados com carboidratos. Mas como é feita a escolha da melhor opção? Confira a seguir algumas dicas para encontrar a melhor forrageira para equinos.

Quais os pontos a considerar antes de escolher a melhor forrageira?

A escolha da melhor forrageira para equinos deve passar pela análise dos seguintes pontos. Confira!

Palatabilidade

aceitabilidade da forrageira é um ponto essencial para a implementação da mesma como forma de alimentação dos equinos. Uma das maiores diferenças em relação aos tipos de forragem para equinos e bovinos é que os cavalos possuem uma capacidade maior para perceber sabores, ou seja, o paladar desses animais é mais aguçado que os dos bovinos. 

Sendo assim, investir em um tipo de forragem que seja agradável é evitar que dinheiro seja gasto em uma gramínea que seja bem aproveitada. É muito fácil gastar dinheiro e trabalho em um pasto e então os animais rejeitam o pasto.

Crescimento

Existem três tipos principais de crescimento das forrageiras: cespitoso, decumbente ou estolonífero. Cada tipo deve ser direcionado aos tipos de animais correspondentes para evitar desperdício ou prejudicar a saúde dos animais.

As forrageiras com o crescimento de tipo cespitoso são aquelas que formam touceiras e crescem de forma ereta. São exemplos, a Mombaça, o Massai e a Tanzânia. Para os equinos, esse tipo de forrageira pode causar prejuízo, uma vez que o pastejo rasteiro desses animais pode fazer com que a planta seja arrancada.

As forrageiras com o crescimento decumbente são aquelas intermediárias, entre o tipo cespitoso e o estolonífero. Há um crescimento semi ereto e pode proporcionar alguns nós no solo.

Por fim, as forrageiras com o crescimento estolonífero são aquelas com crescimento prostrado, o que evita que os equinos consumam os estolões na hora do pastejo. Além disso, elas apresentam um tamanho apropriado para a alimentação de cavalos.

Baixo teor de oxalato

oxalato é um componente que traz preocupação aos criadores, afinal, a sua concentração pode causar o que se convencionou chamar de "a doença da cara inchada" (osteodistrofia fibrosa ou hiperparatireoidismo nutricional secundário).

O nome popular se deve ao fato de que a cabeça dos animais que se alimentam com grandes quantidades desse componente ficam inchadas e disformes. Para evitar esse tipo de problema, é importante escolher as forrageiras que são mais equilibradas.

Afinal, qual é a melhor forrageira para equinos?

Como falamos acima, o uso de determinadas forrageiras para equinos pode trazer consequências sérias. Um dos maiores problemas em relação à alimentação dos cavalos é pensar que eles comem o mesmo que os bovinos, quando não é bem assim.

Para evitar esse tipo de problema é possível fazer o procedimento do pastejo rotacionado, dividindo o pasto em piquetes com um deles com o capim Massai e outros com outros tipos. É importante evitar que os animais comam os talos da Massai pois é essa parte da grama que pode trazer problemas sérios ao trato digestivo.

Por sua vez, o BRS Tamani é uma forrageira híbrida, a primeira advinda da Panicum Maximum da Embrapa e apresenta características especiais e direcionadas ao pastejo de equinos e ovinos. Suas folhas possuem um valor nutritivo alto, são ótimas para o trato digestivo dos animais e trazem grandes quantidades de proteína bruta.

Além disso, essa gramínea também é resistente a pragas como a cigarrinha das pastagens. Em relação ao plantio da BRS Tamani, é importante que o pasto seja drenado e não seja passível de alagamentos. Essa gramínea se dá melhor em locais mais secos.


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Guia para escolher a melhor semente de pastagem para o gado



escolha da semente de pastagem adequada para o seu gado é um passo crucial para garantir a saúde e a produtividade dos animais. Entretanto, considerando a disponibilidade de variadas pastagens, essa é uma decisão que pode ser complexa e exigir uma série de análises.

Para ajudá-lo nesta tarefa, trouxemos neste artigo valiosas informações, como analisar fatores relacionados ao tipo de solo, clima, tamanho do pasto e nutrição. Além disso, explicaremos a diferença entre as variedades de sementes, as vantagens e influências de cada uma. Vamos começar?
 

O que levar em consideração para eleger a melhor pastagem?

Para escolher o melhor capim para pastagem é preciso levar em consideração diversos fatores. A seguir, abordaremos cada um deles em detalhes.
 

Avalie o tipo de solo e clima da sua região

Antes de escolher a melhor semente de pastagem para o seu gado, é fundamental avaliar o tipo de solo e as condições climáticas da sua região. Algumas espécies de gramíneas se adaptam melhor a solos arenosos, enquanto outras preferem solos argilosos. 

Além disso, algumas são mais tolerantes à seca, enquanto outras necessitam de maior disponibilidade de água. Por exemplo, a Brachiaria decumbens é uma excelente opção para solos arenosos e de baixa fertilidade, enquanto a Brachiaria brizantha é mais adequada para solos argilosos e de maior fertilidade. Já o Panicum maximum se adapta bem a diferentes tipos de solo, mas requer maior disponibilidade de água.
 

Considere o tamanho do pasto e o manejo

O tamanho do pasto e o manejo desejado também são aspectos importantes na escolha da semente de pastagem. Algumas gramíneas têm maior capacidade de cobertura e resistência ao pisoteio, o que as torna ideais para pastos menores e sistemas de pastejo rotacionado. 

Outras, porém, são mais indicadas para pastos extensivos e manejo contínuo. A Brachiaria decumbens e a Brachiaria brizantha são boas opções para pastos menores e sistemas de pastejo rotacionado, graças à sua alta capacidade de cobertura e resistência ao pisoteio.

O Panicum maximum, por outro lado, é mais adequado para pastos mais amplos e manejo contínuo, devido à sua maior produção de forragem.
 

Nutrição e qualidade da forragem

A qualidade da forragem é essencial para garantir a saúde e a produtividade do gado, especialmente em relação à forrageira para o gado de leite. Portanto, ao escolher a semente de pastagem, é importante considerar o valor nutritivo e a palatabilidade das gramíneas.

A Brachiaria brizantha é conhecida por sua alta qualidade nutricional e palatabilidade, o que a torna uma ótima escolha para a alimentação de bovinos de corte e leite. O Panicum maximum também possui alta qualidade nutricional, mas pode apresentar menor palatabilidade em comparação com a Brachiaria brizantha.

Já a Brachiaria decumbens, apesar de ser menos nutritiva, ainda é uma opção viável para a alimentação de bovinos de corte.
 

Resistência a pragas e doenças

A resistência a pragas e doenças é outro fator crucial na escolha da semente de pastagem. Gramíneas resistentes a pragas e doenças garantem maior produtividade e reduzem os custos com controle químico e manejo.

Nesse contexto, enquanto a Brachiaria brizantha possui boa resistência a pragas e doenças, principalmente às cigarrinhas-das-pastagens, que são uma das principais ameaças às pastagens no Brasil, a Brachiaria decumbens e o Panicum maximum apresentam resistência moderada a essas pragas, mas podem ser mais suscetíveis a doenças como a antracnose e a mancha foliar.
 

Variedades melhoradas e cultivares

O desenvolvimento de novas variedades melhoradas e cultivares de gramíneas tem proporcionado aos produtores rurais opções ainda mais eficientes e adaptadas às suas necessidades.

Algumas dessas variedades são desenvolvidas para apresentar maior produção de forragem, melhor qualidade nutricional, maior resistência a pragas e doenças e melhor adaptação a diferentes condições de solo e clima.

Ao escolher a semente de pastagem, considere pesquisar e investir em variedades melhoradas e cultivares, como a Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria decumbens cv. Basilisk e Panicum maximum cv. Mombaça, que são exemplos de gramíneas desenvolvidas com foco em melhor desempenho e adaptação.


Conclusão

A escolha da melhor semente de pastagem para o seu gado é um processo que envolve a análise de diversos fatores, como tipo de solo, clima, tamanho do pasto, nutrição, resistência a pragas e doenças, disponibilidade de variedades melhoradas e cultivares. Com base nessas informações, os produtores rurais podem tomar decisões mais assertivas e garantir o sucesso de suas pastagens e a produtividade do gado.

Brachiaria: a resposta para sua pastagem!

 



De origem africana, o capim Brachiaria chegou ao Brasil como uma forrageira invasora, mas logo se provou um visitante muito querido e importante para a composição da pastagem dos pecuaristas nacionais. Em outra matéria, explicamos o porquê do capim braquiária ser o mais escolhido entre os produtores rurais.

Graças às suas características únicas e enorme variedade de espécies, esse capim permitiu aos pecuaristas de corte e de leite uma expansão saudável da produtividade no Brasil.
 
Conhecidas por se espalharem rapidamente, o seu maior cultivo é realizado na região do Cerrado. Existem mais de 200 variedades deste tipo de vegetação na natureza. 
 
Elas também são conhecidas como plantas invasoras por se desenvolverem rapidamente, prejudicando que outras plantas gramíneas nativas da região se desenvolvam, sufocando-as.
 
Já listamos aqui, em outro momento, algumas das vantagens de se plantar capim Brachiaria. Você pode conferir o artigo clicando aqui. 
 
Sua formação rápida, tolerância a secas e persistência mesmo quando manejado incorretamente são alguns dos destaques. É válido mencionar que esta forrageira também auxilia a estruturar o solo e contribui para o trabalho dos agricultores. 
 
Mas calma! Você já vai entender mais sobre isso.
 
Antes é importante que você conheça algumas das espécies de capim Brachiaria para ter uma ideia de como a vegetação consegue se adaptar.
 
A seguir daremos um breve resumo sobre algumas delas, mas se você quiser saber de forma mais aprofundada sobre cada uma, confira o material que preparamos sobre o assunto clicando aqui
 
Conhecendo as espécies de capim Brachiaria
 
•    O capim Brizantha possui boa adaptação em solos arenosos de média fertilidade e é indicado para pastagens. Apresenta fácil manejo e é muito comum nas pastagens ao redor do país.
 
•    A variação Decumbens adapta-se bem a solos de média a baixa fertilidade e boa tolerância a sombreamento. Tolera pastejo e pisoteio intenso. Não é consumido por equinos.
 
•    Os membros da espécie Humidicola vegetam muito bem no período seco e são tolerantes à cigarrinha-das-pastagens. De forma geral, é uma planta que suporta cargas animais altas.
 
•    Outro membro da família é o Brachiara Lianero, que se adapta bem a solos ácidos e de baixa fertilidade, é tolerante à seca, se recupera bem depois de queimadas e tem boa tolerância à cigarrinha-das-pastagens.
 
•    O Piatã destaca-se por ser ideal para solos de média e boa fertilidade das zonas tropicais brasileiras. Permite a produção de uma forragem de boa qualidade. Cerca de 36% de sua produção se dá durante o período seco do ano, facilitando o desempenho animal mesmo nesta época. 
 
•    O capim Ruziziensis é recomendado para pastagens de pastoreio direto, fenação ou formação de palhada para plantio direto de culturas anuais, como soja e milho. É recomendado para bovinos e apresenta alta velocidade de recuperação com as chuvas após o período de seca.
 
•    A gramínea da espécie Xaraes se adapta a solos ácidos e arenosos, vegeta muito bem em solos arenosos e possui boa adaptação a solos de má drenagem. Apresenta bom valor nutritivo e alta capacidade de suporte.
 
As variedades e capacidade de adaptação por si só são impressionantes, não é? Mas as vantagens do plantio de Brachiaria se estendem a outros aspectos. ´
 
Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa indicam que há um sinergismo na produção de grãos. Benefícios como a redução de plantas invasoras no sistema, controle de mofo branco, aumento da matéria orgânica (agregação e reestruturação do solo) e muitos outros são notados por quem aposta neste tipo de capim.
 
A inserção da Brachiaria no sistema de produção auxilia o solo a ficar mais resiliente, produtivo e suporta mais situações de estresse. O alto índice de cultivo de capim Brachiaria é responsável pela eficiência produtiva das regiões do Cerrado. A ação agregante do sistema radicular da Brachiaria favorece um aumento de 18% no conteúdo prontamente disponível de água do solo. Além disso, também gera mais matéria orgânica para preencher as entrelinhas, maior estoque de carbono no solo e maior estoque de nitrogênio em camadas superficiais.
 
Vale pontuar também que pesquisas já avaliaram a eficiência de uso de fósforo depois do cultivo da espécie Humidicola.
 
As vantagens de apostar na Brachiaria, planta composta por centenas de espécies, como forragem em sua pastagem para a sua criação de animais ou cobertura para plantações é indiscutível. 
 
A vegetação já cobre a maior parte das pastagens do Brasil e permite que o país figure no topo dos exportadores de carne, uma vez que os pecuaristas contam com animais saudáveis e bem nutridos.
 
Se você está buscando uma solução para potencializar a sua produção rural, escolha a melhor vegetação forrageira para sua pastagem. Já é hora de você começar a apostar nelas também e colher todos os benefícios que as Brachiarias oferecem. Entre em contato conosco e garanta uma pastagem de qualidade clicando aqui. https://www.gdezsementes.com/


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